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ESG Energia e Negócios analisará o caminho para a COP30 no Brasil

Adaptação às mudanças climáticas, responsabilidade com a segurança energética, compromisso com a transição justa e com a produção sustentável na Margem Equatorial são alguns dos assuntos que serão debatidos na segunda edição do evento, organizado pelo IBP

Por Redação

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A 2ª edição do ESG Energia e Negócios, organizado pelo IBP, aprofundará a discussão e as propostas do setor de energia, petróleo e gás no caminho para COP30, reforçando os compromissos do segmento com a descarbonização e as metas do Acordo de Paris, além de apresentar os benefícios dos investimentos em novas fronteiras exploratórias – como a Margem Equatorial e a revitalização de campos maduros – diante da perspectiva de desenvolvimento econômico e social com geração de empregos e de renda, além da adaptação às mudanças climáticas. 

O evento será realizado nos dias 27 e 28 de maio, das 9h às 18h15, no Hotel Fairmont, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). As inscrições e a programação podem ser verificadas neste link.

No primeiro dia do evento (27), será debatido o conceito de transição energética justa com produção e refino de petróleo e derivados coexistindo em um mundo com renováveis e novas tecnologias verdes. 

Diante da necessidade de soluções de baixo carbono, também será discutido o modelo regulatório para o marco do crédito de carbono com o objetivo de trazer novos players internacionais e recursos financeiros, em virtude do elevado potencial nacional para atividades de captura e armazenamento (CCUS). 

No aspecto regulatório, o ESG Energia e Negócios terá um painel dedicado à atuação das agências governamentais para promover segurança jurídica e reforçar um arcabouço estável em um mercado atrativo para investidores globais.

O segundo dia (28) trará uma visão das perspectivas do progresso da economia verde no país. Os painéis vão discutir a transição para uma economia de baixo carbono, justa e inclusiva, em uma união entre o setor público, privado e da sociedade. 

“Este é um tópico extremamente relevante em nossa agenda. Temos que estruturar e estudar a oferta de matérias-primas, energia e produtos renováveis necessários para a transição, fomentando e compreendendo quais são as políticas públicas e regulamentação adequadas em sinergia com o desenvolvimento tecnológico e investimentos robustos”, afirmou Roberto Ardenghy, presidente do IBP, segundo o comunicado.

Outro importante tópico, que será debatido neste dia, é a responsabilidade fiscal para geração de receitas pelos segmentos de energia, petróleo e gás para programas de infraestrutura, assim como as boas práticas para garantir o desenvolvimento socioeconômico e uma gestão eficiente destes recursos financeiros, sem a necessidade da criação de novos impostos.

A Agenda ESG nas Trilhas do G20 trará ainda os modelos de ajuda humanitária empresarial; o papel do gás natural; a nova geração de biocombustíveis (SAF); o advocacy regulatório; a diversidade e inclusão; a competitividade industrial; a reputação; a valoração de ativos fósseis; a avaliação de risco; e a ética e a transparência; além de outros fatores que fazem parte desse cenário de interlocução do setor de energia com os fundos de investimentos e mercado de capitais. 

“Neste contexto, vamos reforçar a contribuição da Taxonomia de Finanças Sustentáveis do plano do governo federal, uma espécie de novo ‘Aurélio’ de interlocução do setor de energia com os fundos de investimentos e mercado de capitais, para garantia de projetos e atividades para rápido desenvolvimento de soluções inovadoras de baixo carbono com segurança e responsabilidade”, explicou Ardenghy.

Estarão presentes nos painéis:

  • Roberto Ardenghy (presidente do IBP); 
  • Jorge Viana (presidente da Apex Brasil); 
  • Lucas Padilha (coordenador de Relações Internacionais e Cooperação da Prefeitura do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Rio G20); 
  • Maria Helena Guarezi (secretária executiva do Ministério das Mulheres); 
  • André Luiz Campos de Andrade (subsecretário de Planejamento de Longo Prazo do Ministério do Planejamento e Orçamento); 
  • Thad Segal (diretor sênior global de Transição Energética da ExxonMobil); 
  • Renato Cabral Dutra (secretário nacional substituto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME); 
  • Viviana Coelho (gerente executiva de Mudança do Clima da Petrobras); 
  • Liliam Beatris Chagas de Moura (diretora do Departamento de Clima do Ministério das Relações Exteriores); e
  • Isabela Morbach (fundadora e diretora da CCS Brasil), entre outras lideranças e autoridades.

Neste ano, o evento contará com 143 profissionais – entre palestrantes, debatedores e moderadores – em três sessões paralelas, ao longo de dois dias de evento, com 45% de participação de mulheres e 55% de homens. 

Em sua primeira edição, realizada em 2023, o fórum contou com a presença de empresas, do governo e da sociedade civil em debates sobre os novos negócios da área de energia em uma economia de baixo carbono, litigância climática e descarbonização da indústria, antecipando o relatório final da COP28. As discussões reuniram mais de 900 participantes e contaram com 146 palestrantes, 19 patrocinadores e mais de 24 horas de conteúdo.

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