CONTEÚDO DE MARCA

Nova Estação de Compressão da TAG trará mais eficiência, segurança e economia ao mercado de gás brasileiro

Em fase de aprovação pelo órgão regulador, ANP, a nova Estação de Compressão de Itajuípe (BA) a ser construída na rede integrada de transporte visa ampliar capacidade de movimentação de gás entre as regiões nordeste e sudeste, reduzir custos e melhorar a segurança do abastecimento nacional

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Exemplo de Estação de Compressão já construída na rede de transporte de gasodutos da TAG, Aracruz (ES)

Com prazo de obra estimado em 34 meses a partir da Autorização de Construção (AC) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a nova Estação de Compressão (EComp) da TAG em Itajuípe (BA) permitirá maior volume de transporte de gás do Sudeste para o Nordeste e vice-versa.  Dentre os benefícios que este empreendimento poderá oferecer ao mercado está a proteção das variações anuais de preço de serviços de flexibilidade e de exposição ao custo variável do gás natural importado aos usuários dos gasodutos.

Essa nova infraestrutura também é importante para a segurança do abastecimento nacional e o desenvolvimento do país. Com investimentos previstos de R$ 900 milhões, o projeto foi incluído no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, que visa acelerar o crescimento econômico e reduzir desigualdades sociais e regionais ao gerar emprego e renda.

A construção da EComp de Itajuípe é uma iniciativa que amplia a eficiência do uso da malha integrada brasileira e potencializa as opções de comercialização entre agentes conectados à rede de transporte, favorecendo a competição de preços do gás natural e reduzindo os custos e encargos para os usuários do sistema.

O diretor Comercial e Regulatório da TAG, Ovidio Quintana, explica: “Hoje, nossa malha é composta basicamente por dutos e estações de compressão. Fazendo uma comparação com o corpo humano, é como se os dutos fossem as artérias e as estações de compressão fossem o coração, com a função de bombear este energético, movimentando-o para a entrega às distribuidoras nos mais de 90 pontos de saída da nossa rede. A EComp de Itajuípe é o ativo que precisamos para dar flexibilidade ao mercado e maior segurança ao suprimento do país, eliminando uma relevante restrição em nossa rede”.

A nova Estação tem também como propósito eliminar uma restrição física na malha e substituir a atual necessidade de contratação do serviço externo de flexibilidade. A flexibilidade consiste na injeção e/ou retirada de gás natural da malha em casos de (i) descongestionamento, ao atingir a necessidade de transferência do Sudeste para acima da Região de Catu (BA), superior a 9,4 milhões m³/dia, atual restrição de movimentação do gasoduto Gasene em seu trecho Norte; e (ii) balanceamento, quando o empacotamento da malha atinge níveis superiores ou inferiores aos limites operacionais. Esse serviço externo ao sistema é uma solução encontrada pela TAG para garantir o pleno atendimento aos usuários do transporte nos casos em que as demandas de contratação de capacidade de transporte ultrapassam a restrição operacional atual. No entanto, ele acarreta aos usuários dos gasodutos custos fixos de disponibilidade e exposição a custos variáveis resultantes da diferença de preço entre as operações de compra e venda de gás natural para descongestionar o sistema.

Segundo estudos realizados pela consultoria Wood Mackenzie, a Estação de Compressão de Itajuípe desponta como uma solução mais econômica, segura e resiliente, comparado à contratação do serviço externo de flexibilidade.

Benefícios de Itajuípe:

  • Previsibilidade e redução dos custos de transporte, substituindo a contratação de serviço externo e aumentando a capacidade física de movimentação própria bidirecional do gasoduto Cacimbas-Catu (Gascac) em aproximadamente 3 milhões de m³/dia.
     
  • Integração de áreas de mercado, permitindo maior liquidez das trocas e melhores oportunidades para a gestão do portfólio de supridores de gás natural e clientes deste mercado.
     
  • Competição e aumento da eficiência nas trocas, possibilitando aos agentes de mercado ofertarem novas soluções para atendimento às demandas. Nesse âmbito haverá evolução em relação ao uso da malha integrada de transporte de gás natural, que já produziu preços cerca de 20% menores no Nordeste em comparação a outras regiões do país, em grande parte fruto do acesso de novos supridores ao seu sistema de transporte.

“Esse investimento é planejado pela TAG junto a medidas que visam também promover a eficiência energética das nossas próprias operações, contribuindo para um futuro mais sustentável”, finaliza Ovidio, ressaltando também o papel estratégico do gás natural para a transição energética e para a redução de emissões de diversos setores, como o industrial.