
Vídeo: Ovídio Quintana, da TAG
Ovídio Quintana, diretor Comercial e Regulatório da TAG, em entrevista para a Brasil Energia durante a Bahia Oil & Gas Energy 2024, fala sobre os ganhos com a diversificação de supridores e produtos no Nordeste.
A transportadora TAG está investindo em obras nos estados do Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia, que permitirão ampliar o acesso ao sistema de novos supridores e transformar a região em exportador de gás para o Sudeste.
Em entrevista à Brasil Energia, o diretor Comercial e Regulatório da TAG, Ovídio Quintana, elencou projetos como o Gasfor 2, trecho de 80 Km no Ceará, que faz um desvio da grande Fortaleza e já abre caminho para ampliar o sistema em direção ao Rio Grande do Norte; gasoduto de 25 km conectando o terminal da Eneva, em Sergipe, à malha; a duplicação do sistema entre Ceará e Pernambuco; além de projetos de estações de compressão com a Bahiagás e negociações para pontos de compressão na malha para transporte de GNC, facilitando a interiorização do gás.
“Esse é o papel da rede, que uma vez conectado você possa encontrar os agentes e tenha diferentes formas de contratar. Nós temos diferentes produtos, anuais, trimestrais, mensais, diários e diferentes compradores, negociando com diferentes produtores, num grande ambiente de marketplace”, ressaltou Quintana.
Outro empreendimento de destaque é o de estocagem subterrânea de gás no campo de Pilar (AL), em desenvolvimento com a Origem. “É um projeto muito poderoso porque dá aos players a possibilidade de guardar gás. Quando a gente pensa em infraestrutura integrada nesse sentido amplo, gera mais dinamismo ao mercado. E competição é o vetor para ter bons preços”, disse ele, mostrando como resultado a queda de 12% na tarifa da Tag em 2024 em relação a 2023.
O diretor também comentou sobre a proposta de interconexão das redes das transportadoras em um sistema nacional, que tem como exemplo o ramal de 800 m de interligação independente em Cabiúnas entre as redes da TAG e da NTS, já concluído e aguardando autorização para operar. “Fisicamente as transações já acontecem, o que precisamos é dar mais dinamismo comercial para que elas possam existir num ambiente de hub”, concluiu ele.
Assista a vídeo-entrevista:
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