Revista Brasil Energia | ROG.e 2024

Brava Energia implementa ações para reduzir emissão de CO₂ no FPSO Atlanta

Companhia afirma que evitou a emissão de 100 mil toneladas de CO₂ nas obras de adaptação do FPSO Atlanta ao reutilizar parte do aço do projeto, entre outras iniciativas

Por Ana Luisa Egues

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Foto: Divulgação Brava Energia

A Brava Energia evitou a emissão de 100 mil toneladas de CO₂ nas obras de adaptação do FPSO Atlanta, ao reutilizar parte do aço do projeto, informou a companhia em palestra no estande da empresa, na ROG.e 2024, que está sendo realizada no Rio de Janeiro (RJ). A reutilização de aço foi uma das iniciativas adotadas pela Brava para tornar o navio mais sustentável e evitar novas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

A companhia adotou também outras práticas para minimização de impactos ambientais, como recuperação de calor residual dos gases de exaustão das turbinas, inertização de tanques de carga com hidrocarbonetos, integração energética para aumento da eficiência, gestão de combustíveis e eletrificação. Para o futuro, a Brava quer avaliar tecnologias de captura de carbono.

“Em um FPSO convencional, a geração de CO₂ para selagem de tanques é um processo que libera gases poluentes na atmosfera. No caso do FPSO Atlanta, inovamos ao utilizar um sistema de recirculação de gás combustível, reduzindo significativamente as emissões e demonstrando nosso compromisso com práticas mais sustentáveis na indústria”, afirmou Henrique Cerqueira, engenheiro de projetos da Brava Energia, em comunicado.

O FPSO Atlanta possui capacidade para processar até 50 mil bpd e estocar 1,6 milhão de barris de petróleo. O investimento total na Fase 1 do Sistema Definitivo (SD) de Atlanta foi de US$ 1,2 bilhão. A unidade já está no Brasil, ancorada na locação – no campo de Atlanta, na Bacia de Santos – e passa por ajustes finais para iniciar a produção.

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