Revista Brasil Energia | ROG.e 2024

Foresea desenvolve tecnologia de monitoramento tubular

Em parceria com a startup Offshore SPOT, a empresa desenvolveu o ODS (Obstruction Detection System), que utiliza ondas ultrassônicas para identificar obstruções tubulares

Por Ana Luisa Egues

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Alessandro Pasini, Gerente de Inovação da Foresea (Foto: Foresea)

A Foresea, em parceria com a startup Offshore SPOT, de Itajubá (MG), desenvolveu o ODS (Obstruction Detection System), que consiste num método de gabaritagem de colunas por meio de ondas ultrassônicas que permite indicar a posição e a porcentagem de bloqueios em tubulações a partir de ondas ultrassônicas longitudinais, transversais e de torção.

A solução, apresentada na ROG.e 2024, promete trazer maior precisão, segurança e eficiência ao procedimento chamado gabaritagem de drill pipe (tubo de perfuração), que é feito durante as atividades de perfuração offshore.

"A tecnologia por ultrassom foi a que apresentou mais benefícios – é economicamente viável, sua aplicação não é complexa, além de proporcionar precisão, portabilidade e eficiência em seus resultados", explicou o gerente executivo de Inovação da Foresea, Cristiano Xavier, segundo o comunicado.

Ao atingir a obstrução, a onda ultrassônica produz um eco, que ajuda a identificar sua posição. A partir daí, a onda segue longitudinalmente no tubo, na mesma direção, mas já atenuada.

O grau de atenuação poderá indicar também o tipo de material que está obstruindo a tubulação. Já a onda de torção tangencia a parede do tubo, ajudando na detecção de obstruções parciais.

Novos ensaios laboratoriais continuam sendo feitos para aprimoramento da solução ODS, sobretudo no que se refere à interpretação das ondas geradas. Depois, serão feitos testes em campo para validar a solução em condições reais de operação offshore.

"Uma vez implementada, a solução do ODS poderá contribuir para todo o setor, trazendo maior precisão, confiabilidade e segurança à gabaritagem. Este é um projeto pioneiro quanto à detecção de obstruções em tubulares (drill pipes) e pode servir futuramente para outras aplicações em diversos tipos de embarcações – navios-sonda, FPSOs, PLSVs", completou o gerente de Inovação da Foresea e coordenador do projeto, Alessandro Pasini, também segundo o comunicado.

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