Margem Equatorial: poços contingentes em análise pela Petrobras
Margem Equatorial: poços contingentes em análise pela Petrobras
Companhia vai aguardar o resultado da perfuração já iniciada do poço Morpho para definir se irá perfurar os três poços contingentes incluídos no pedido de licença ambiental ao Ibama. Novo plano de negócios da empresa 2026 a 2030 vai ser anunciado no dia 27/11
A Petrobras vai aguardar o resultado da perfuração do primeiro poço na Margem Equatorial do Amapá, o Morpho, para definir se irá perfurar os três poços contingentes incluídos no pedido de licença ambiental ao Ibama. Por enquanto, a licença de perfuração se restringe ao poço pioneiro.
“Não estamos discutindo ainda os poços contingentes, que dependem do sucesso do poço pioneiro. Vamos ter que aguardar para saber o que vai acontecer com esse poço. Espero que seja coisa boa. À medida que perfurarmos o poço, vamos ter noção do que vai ser necessário”, afirmou a presidente da empresa, Magda Chambriard.
Segundo ela, a liberação da licença para perfurar o primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas é um marco para a indústria, por se tratar da abertura de uma nova fronteira. “A gente discute a exploração no Amapá desde 2013. Estamos confiantes de que vamos seguir em frente nesse desafio”, ressaltou a presidente da Petrobras.
Após participar da cerimônia de abertura do evento OTC, no Rio, Chambriard informou também que a plataforma Almirante Tamandaré deve atingir a média de produção de 270 mil barris por dia (bpd), sem novos investimentos, acima da sua capacidade de produção de 225 mil bpd. A unidade já chegou ao pico de 282 mil bpd.
“É uma conquista enorme, num momento de redução da queda do preço de petróleo e estamos enfrentando esse momento com muito esforço, tecnologia e resiliência”, disse Chambriard.
O novo plano de negócios da empresa, para o período de 2026 a 2030, vai ser anunciado no dia 27 de novembro, de acordo com a presidente da petrolífera. O plano foi elaborado num cenário de baixa do preço do petróleo, o que, segundo Chambriard, tem exigido à empresa eficiência e parceria com a cadeia fornecedora.
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