Parcerias são fundamentais no mercado de suprimentos offshore, afirmou Alexandre Gomes Alves, gerente-executivo de Supply Chain da Petrobras, durante o painel “Offshore Supply Chain in Brazil: Operators and Suppliers Prospects and Insights”, realizado na quinta-feira (30) na OTC Brasil 2025, no Expo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). 

“Caminharmos juntos em busca de uma solução é a única saída. Quando estamos negociando tarifas de um contrato com fornecedores, a gente não está pedindo desconto. A gente está tentando construir uma solução, a gente está falando de uma vantagem econômica para ambos. Sozinhos não vamos a lugar nenhum”, disse Alves. 

“Nós temos buscado trabalhar de forma mais inteligente. E como a gente vai trazer inteligência para os nossos novos contratos? E, para isso, a gente precisa sentar junto, conversar, trabalhar junto aos fornecedores”, completou Caroline Mozer, gerente-executiva de Supply da Foresea.

Outro ponto destacado por Alexandre é a simplificação de processos. “Temos que buscar simplificação dos nossos processos. Todos os fornecedores têm que se ver como aptos ou possivelmente aptos a participar dos processos licitatórios da Petrobras, até mesmo as pequenas empresas. E, para isso, estamos dispostos a ouvir”, afirmou o gerente. 

Rudimar Andreis Lorenzatto, gerente-executivo da Brava Energia, afirmou que a confiança mútua é a “derivada segunda da parceria”. “O objetivo maior de um contrato é não precisar usá-lo. O que as empresas querem é que aquilo que está inicialmente acordado seja feito da forma mais tranquila possível. E a base de tudo é a confiança mútua”, disse Lorenzatto.

“A confiança mútua permite que os riscos sejam divididos e, consequentemente, os custos sejam divididos”, completou Mozer.