Produção em Búzios bate a marca de 1 milhão de boed
Produção em Búzios bate a marca de 1 milhão de bpd
A Petrobras atingiu a marca e espera completar 24 horas para anunciar publicamente a conquista. A próxima plataforma a ser instalada no campo, a P-79, vai viajar para o Brasil em novembro, antecipando a operação da unidade em um a dois meses
O campo de Búzios bateu a marca de produção de 1 milhão de barris de petróleo por dia, segundo a diretora de Exploração e Produção, Sylvia Anjos. A empresa deve fazer o anúncio oficialmente após a marca completar o período de 24h, amanhã. Esse é o intervalo considerado como válido pela agência reguladora ANP.
Após participar de palestra durante o evento OTC Brasil 2025, no Rio de Janeiro, Anjos informou ainda que a plataforma P-79 vai viajar rumo ao Brasil em novembro e levar dois meses de trajeto, o que representa uma antecipação em relação ao previsto. A obra foi concluída pela Seatrium, em Singapura.
“Será uma antecipação da produção de um mês a dois meses. Se contar a receita, no topo, são 180 mil barris por dia. Estamos antecipando em um mês a receita de 180 mil barris por dia”, disse ela.
Anjos também comentou sobre a dificuldade que as empresas de sísmica estão encontrando para conseguir o licenciamento ambiental para pesquisar a Bacia de Pelotas, onde a Petrobras possui cerca de 30 áreas em fase exploratória.
“A área de sísmica é gigantesca. Vai levar de um a dois anos para fazer tudo. A gente já viu coisa interessante. Mas, até perfurar, a gente precisa do licenciamento. Pedimos para dez poços”, disse Anjos, complementando que as empresas de levantamento sísmico estão tentando conseguir um licenciamento ambiental conjunto.
A diretora da Petrobras contou ainda que o compartilhamento de infraestrutura entre petrolíferas é uma oportunidade num cenário de preços baixos do petróleo e redução de custos.
“Estamos conversando sempre. Agora, está todo mundo mais sensível a isso. E tem os consórcios, cada um com sua demanda. A Petrobras está em todos. A gente está fazendo um estudo com todas elas (petrolíferas parceiras) para a gente ver a otimização”, ressaltou Anjos.
Ela destacou que o compartilhamento de dutos é uma oportunidade. No entanto, a falta de padrão entre os dutos é um empecilho. Por isso, a padronização está sendo trabalhada. “Quanto menor a variabilidade, mais facilmente a gente conecta um com o outro e menos estoque e custo”, afirmou.
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