Revista Brasil Energia | Rio Oil and Gas 2022

Petrobras reafirma o potencial de Búzios

A assinatura do contrato da P-83 foi o destaque do painel sobre o campo de Búzios

Por Camilla Alves

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A Petrobras apresentou as novas etapas para o desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal de Santos. Em painel intitulado “Campo de Búzios: o maior do mundo em águas profundas”, realizado nesta quarta-feira (28), Jaime Naveiro e Thiago Coutinho, gerentes da petroleira, destacaram a assinatura do contrato de construção da P-83, com a Keppel Shipyard. A nova unidade, que irá compor o 11º módulo do ativo, terá capacidade de produção de 225 mil bpd e processar 12 milhões de m³/dia de gás. Também participou do debate, o presidente da CNOOC,  Huang Yehua. A mediação foi feita por Antonio Carlos Capeleiro Pinto, gerente executivo da PPSA.

Os executivos confirmaram as expectativas anteriores de que Búzios terá 12 FPSOs instalados até 2030, com produção estimada de 2 milhões de bpd. "Temos quatro FPSOs operando nas jazidas de Búzios, enquanto os outros dois estão em fase de construção", disse o executivo. As duas unidades citadas por Naveiro são a P-78, que está sendo construída pelo consórcio Keppel/Hyundai, e a P-79, cujas obras estão sendo realizadas pela Keppel Offshore & Marine.

Segundo Thiago Pessoa, gerente geral do ativo de Búzios, o campo de Búzios "teve um ramp up expressivo de óleo, tendo alcançado 600 mil bpd em menos de um ano". Um dos grandes desafios do ativo, destacou o executivo, é manter os poços com potencial alto através de injeção e a circulação de gás no reservatório. "O gerenciamento de gás é, definitivamente, um desafio", disse Pessoa.

O presidente da CNOOC, por sua vez, reafirmou o comprometimento da empresa com a produção e o desenvolvimento de Búzios. Ele afirmou também que vê o Brasil como um aliado indispensável da China. A CNOOC possui 10% de participação no ativo, enquanto a Petrobras detém 85% e CNDC tem 5%.

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