Revista Brasil Energia | ROG.e 2024

Primeiro leilão de gás da PPSA pode ser no segundo semestre de 2025

De acordo com Tabita Loureiro, presidente interina e diretora técnica da PPSA, a realização do certame depende do cronograma de negociação com o governo

Por Esther Obriem

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Tabita Loureiro (Foto: Divulgação PPSA)

A PPSA pretende realizar o seu primeiro leilão de gás natural no segundo semestre de 2025, informou a presidente interina e diretora técnica da PPSA, Tabita Loureiro, nesta quarta-feira (25) durante a ROG.e 2024, que está sendo realizada no Rio de Janeiro (RJ).

A executiva afirmou que a empresa está “se debruçando” sobre o assunto e ainda não definiu como será o processo. “Estou estudando contrato de Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP) para ver o que é melhor para a União. Pode ser que, no segundo semestre de 2025, se tudo der certo, realizaremos nosso leilão”, disse Loureiro.

Segundo Tabita, o certame depende do cronograma de negociação. “O que vamos vender em 2025 pode ser só a produção do ano seguinte, de 2026. Mas também pode ser uma produção de 2027 ou 2028. Tudo isso depende da estratégia que estamos avaliando com o MME e, talvez, até o CNPE para entendermos de que forma vamos conseguir dividir isso para maximizar o valor da União”, completou.

Tabita destacou que, antes do leilão, será decidido se o gás natural será vendido “antes ou depois da UPGN”. Caso a PPSA escolha comercializar o energético “antes da UPGN”, só poderá comprar aqueles que têm acesso ao Sistema Integrado de Escoamento (SIE).

Em relação aos próximos passos para definição do leilão, Tabita pontuou que faltam aspectos como estudo dos contratos, além da fase de negociação e adesão dos contratos. "A adesão não é simples, pois precisa passar por uma série de assinaturas", disse.

Loureiro também informou que a PPSA vai realizar um outro leilão de petróleo em meados de 2025, para vender a produção de 2026. A previsão de produção, segundo Tabita, é maior que os 37,5 milhões de barris vendidos.

Também serão analisados os campos que serão comercializados. “Vendemos Mero e Libra. Muito provavelmente venderemos Bacalhau nesse leilão e talvez possamos vender outros campos nesse leilão. Isso tudo está em estudo”, disse.

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