Revista Brasil Energia | ROG.e 2024

Consumo do mercado livre de gás no RJ chega a 50% do consumo industrial

Volume consumido no ambiente livre é de cerca de 3,3 milhões de m³/dia de gás natural, segundo gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval Firjan, Karine Fragoso

Por Esther Obriem

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Painel “Novas tecnologias e descarbonização da cadeia do gás natural”. (Foto: Esther Obriem)

O consumo no mercado livre de gás natural no Rio de Janeiro é de cerca de 3,3 milhões de m³/dia de gás natural, segundo a gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval Firjan, Karine Fragoso. O volume é equivalente a cerca de 50% do consumo industrial do estado.

“O que percebemos é que pelo menos um desses clientes ultrapassou o consumo via mercado livre de gás natural. Isso sinaliza para nós que há um potencial ainda maior de uso desse recurso a partir do mercado livre”, destacou Fragoso à Brasil Energia.

Com a aprovação do contrato de uso do sistema de distribuição (Cusd) pela Agenersa, empresas do Rio de Janeiro tiveram a opção de migrar para o mercado livre de gás natural a partir de abril deste ano. Destaque para a Gerdau, primeira a sair do ambiente cativo após fechar contrato de suprimento com a Petrobras. 

Karine participou hoje (23) do painel “Novas tecnologias e descarbonização da cadeia do gás natural”, realizado no primeiro dia da ROG.e, no Rio de Janeiro (RJ). No debte, a executiva comentou que observa que os principais demandantes do Rio de Janeiro migram para o mercado livre de gás natural com a aprovação do Cusd. 

Ela também afirmou que a Firjan iniciou, em setembro, o segundo levantamento de demanda de gás natural. “Vamos fazer um novo levantamento não só porque recebemos novos potenciais consumidores, mas porque acompanhamos evoluções regulatórias no ambiente de gás que podem permitir a entrada de novos consumidores”, explicou. O último levantamento foi publicado pela Federação em 2021.

Ela destacou que também percebeu um aumento do interesse dos consumidores industriais, que poderiam usar o gás natural como combustível ou insumo no processo produtivo. A expectativa é entregar o documento no começo de 2025, com a publicação “Perspectivas do Gás”, previsto para fevereiro do próximo ano.

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