Revista Brasil Energia | ROG.e 2024

Entidades debatem perspectivas da oferta de gás natural

Para diretor técnico da Origem Energia, Nathan Biddle, mercado precisa de flexibilidade

Por Esther Obriem

Compartilhe Facebook Instagram Twitter Linkedin Whatsapp

Painel "Perspectivas de aumento da oferta doméstica de gás natural", realizado no terceiro dia do ROG.e 2024. (Foto: Esther Obriem)

Segundo o diretor técnico da Origem Energia, Nathan Biddle, a demanda brasileira de gás natural está estagnada há cerca de 14 anos pela falta de flexibilidade do mercado. “Precisamos de um preço de gás natural atrativo também mas, antes, precisamos de flexibilidade”, disse durante o painel “Perspectivas de aumento da oferta doméstica de gás natural”, realizado nesta quarta-feira (25) durante a ROG.e 2024.

Ele também chamou atenção para o dinamismo do mercado e para o aumento da produção de gás. Segundo o executivo, o país precisa continuar a diversificar os produtores do energético para ampliar a produção.

Já a vice-presidente da Equinor, Claudia Brun, afirmou que é preciso avaliar as particularidades de cada reservatório e trabalhar conforme as especificidades de cada um. Ela exemplificou com os projetos de Raia e Bacalhau, localizados nas Bacias de Campos e Santos, respectivamente.

“A primeira descoberta [em Raia] foi em 2012, com o prospecto de Pão de Açúcar. Estamos desde 2012 para tomar uma decisão final de investimentos e, no ano passado, tomamos a decisão. Todo o processo passou por estudos”, explicou.

O conceito do projeto de Bacalhau ocorreu em 2019, quando não existia a Lei do Gás e quando o mercado, de acordo com a executiva, tinha diversas incertezas em relação ao energético.

Newsletter Opinião

Cadastre-se para receber mensalmente nossa newsletter com os artigos dos nossos Colunistas e Articulistas em Petróleo, Gás e Energia

Veja outras notícias sobre rog.e 2024

Últimas