Revista Brasil Energia | ROG.e 2024

Indústria, academia e empresas precisam de sintonia em projetos PD&I

Isabel Waclawek, diretora de P&D da TotalEnergies, também destacou alguns desafios na relação entre os três atores

Por Fernanda Legey

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Da esquerda para direita: André Oliveira (Senai Cimatec); Isabel Waclawek (TotalEnergies); Igor Nazareth (Embrapii); Newton Hamatsu (Finep) (Foto: arquivo pessoal)

Para a diretora de P&D da TotalEnergies, Isabel Waclawek, é importante que exista a união entre a área acadêmica, a indústria e as empresas de energia para os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

“Tem que ser que nem orquestra, em perfeita sintonia”, pontuou a executiva no painel “Estratégias de PD&I & Cases de Investimento no setor de energia”, realizado nesta quarta-feira (25) durante a ROG.e 2024, no Rio de Janeiro (RJ). 

A fala de Waclawek ocorreu durante questionamentos sobre dificuldades e pontos de atenção em relação aos projetos de PD&I junto às universidades. De acordo com a executiva, os desafios enfrentados pelas empresas são os mesmos.

Há uma competitividade grande, no qual nem sempre os laboratórios e os pesquisadores estarão disponíveis para realizar os projetos. No entanto, isso pode ser uma oportunidade para buscar pesquisadores em outras universidades e em outras regiões do país, diversificando a pesquisa e os projetos.

Um segundo desafio é o investimento destinado às universidades, que deveria ser maior, uma vez que projetos de pesquisa acadêmicos recebem baixos orçamentos. Além disso, Waclawek questionou se a universidade terá “fôlego” para a manutenção dos equipamentos e dos laboratórios, entre outras questões.

Em relação aos investimentos, o diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Igor Nazareth, destacou que 21% dos recursos da empresa são destinados ao setor de O&G, e que há um número grande de projetos consorciados (entre uma grande empresa e a cadeia de fornecedores). 

Segundo os painelistas, as empresas estão de olho em projetos envolvendo transição energética e descarbonização, assim como projetos de fontes alternativas de energia.

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