Operadores e fornecedores debatem a falta de mão de obra no setor de energia

“Muitas pessoas só precisam de uma oportunidade” afirmou Victor Couto Alves, Consultor Treinamento e Desenvolvimento Especialista da Equinor, durante o painel “Apagão de Talentos no Setor de Energia”, realizado na ROG.e, no Rio de Janeiro (RJ), nesta segunda-feira (23). De acordo com Alves, com base no nível de escolaridade do brasileiro, as empresas precisam agir como escolas para formar mão de obra para o setor. 

“Não tem como a gente colocar uma barra muito alta de escolaridade. Na Equinor, por exemplo, temos programas de desenvolvimento técnico para fornecer treinamento aos profissionais, para que essas pessoas possam ser cada vez mais eficientes e melhores”, disse Victor. 

Ele também ressaltou que seria benéfico – para as operadoras e para o mercado, consequentemente – ter um organismo certificador para a formação de um currículo mínimo para esses profissionais da área técnica, para facilitar a entrada dessas pessoas ao mercado de trabalho. 

Nara Padilha, gerente de Recursos Humanos da SLB, também falou sobre os programas com outras entidades para a formação de mão de obra para o setor. “Temos que fazer parcerias com o IBP, com a Firjan, com o SENAI e até mesmo com os nossos competidores, porque temos que unir forças. No final do dia, isso será proveitoso para o mercado como um todo”, explicou Padilha. 

A gerente também informou que a SLB possui programas internos de formação, como o Aprendiz PCD (Pessoa com Deficiência), que oferece curso profissionalizante prático e teórico, com remuneração e benefícios, em Mecânica e em Planejamento e Controle da Produção.