
Prio se prepara para tie-back entre Wahoo e Frade
Prio se prepara para tie-back entre Wahoo e Frade
Companhia afirma que 2026 será um ano importante para o projeto, que é o maior da Prio até o momento. Além de Wahoo e Frade, a empresa também vai buscar conectar uma reserva marginal ao norte de Albacora Leste ao FPSO Forte

A Prio possui dois projetos em mente para 2026: o tie-back de Wahoo e Frade e o tie-back de Albacora Leste, afirmou o coordenador de Subsea da companhia, Renato Santos, no painel "Desafio das operadoras independentes no gerenciamento da integridade de ativos offshore" durante o Rio Pipeline & Logistics 2025, no Rio de Janeiro (RJ), nesta terça-feira (9).
"Para o ano que vem, temos o nosso maior desafio, o nosso maior projeto até hoje, que é o tie-back entre os campos de Wahoo e Frade. É um tie-back de 30 km de distância, e a expectativa é que essa ligação possibilite a conexão de mais 40 mil barris ao FPSO Valente (antigo FPSO Frade). E isso aumenta as chances da gente baixar o lifting cost do FPSO", explicou Santos.
Em julho deste ano, o Ibama emitiu a licença prévia para o sistema de desenvolvimento da produção do campo de Wahoo e para a interligação de poços do campo ao FPSO Valente. A licença prévia atesta a viabilidade ambiental do sistema, aprovando sua localização e concepção, conforme descrito no Estudo de Impacto Ambiental e suas complementações.
O sistema de desenvolvimento da produção do campo de Wahoo compreende a interligação submarina de até 11 poços – sendo quatro produtores, dois injetores e cinco contingentes – ao FPSO Valente, que opera no campo de Frade. Tanto Frade quanto Wahoo são operados pela Prio, com 100% e 64% de participação, respectivamente, na Bacia de Campos.
O FPSO Valente possui capacidade de processamento de 100 mil bpd e de armazenamento de até 1,5 milhão de barris, além de estar conectado à malha de gasodutos nacional. O escoamento da produção e a injeção de fluidos serão viabilizados por meio da instalação de dutos de produção e injeção, umbilicais de controle e potência, além de equipamentos submarinos associados, sem a implantação de nova unidade estacionária de produção, segundo a licença prévia.
Albacora Leste
No campo de Albacora Leste, a Prio vai buscar uma reserva marginal ao norte do ativo, e conectará essa reserva ao FPSO Forte (antiga P-50), que opera no próprio campo. "Nesse caso, é um tie-back menor, de 12 km", disse Renato.
O campo de Albacora Leste, também localizado na Bacia de Campos, é operado pela Prio com 90% de participação.
O painel "Desafios das Operadoras Independentes no Gerenciamento da Integridade de Ativos Offshore" também contou com a participação de Priscilla Borges, Engenheira de Subsea da Brava Energia.
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