Opinião

Seis pontos-chaves da cadeia de suprimento para otimizar o atendimento ao cliente

Com os preços do petróleo ainda em baixa, uma reação em cadeia criou oportunidades para melhorar as margens e reforçar a posição no mercado

Por Redação

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Um excelente atendimento ao cliente estabelece o padrão para as empresas especializadas em produtos químicos diferenciarem a sua proposta de valor. Com os preços do petróleo ainda em baixa, uma reação em cadeia criou oportunidades para melhorar as margens e reforçar a posição no mercado. O setor está otimizando seus ativos por meio de redução de custos, segmentando a demanda de acordo com as estratégias de fornecimento e combatendo a complexidade.

Apesar da volatilidade e da incerteza, estima-se que o mercado de produtos químicos crescerá significativamente no futuro próximo. Com o aumento da concorrência, a adoção de melhores práticas e de tecnologia inovadora continua fundamental para obter vantagem competitiva. As empresas químicas nos Estados Unidos estão cada vez mais focadas em regiões emergentes para capitalizar o potencial dos negócios. Países como Brasil e China, por sua vez, miram o aumento da demanda interna por produtos diferenciados que são a especialidade dos químicos.

Por serem movidas pela demanda, essas empresas podem maximizar o potencial de mercado ao mesmo tempo que mitigam o risco. Para fazer isso de maneira eficaz, as organizações precisam considerar seis elos-chaves na cadeia de suprimento para alcançar as melhores práticas:

 1. Melhorar o atendimento ao cliente – Os níveis de atendimento ao cliente são medidos por embarques de produtos com a qualidade correta, na quantidade adequada e no prazo previsto.
 2. Reduzir os estoques – As empresas químicas movidas pela demanda são capazes de otimizar seus estoques e reduzir os estoques-pulmão, que são tipicamente mantidos em volumes mais elevados do que o necessário a fim de manter bons níveis de atendimento ao cliente.
 3. Otimizar a produção – As linhas de produção precisam operar sem problemas para assegurar que a qualidade do lote do produto fique dentro das especificações. Ter um sistema eficaz de gestão da cadeia de suprimento que possa otimizar o sequenciamento dos lotes significa que a produção provavelmente funcionará de maneira eficiente, com menos tempo gasto em configurações e limpeza, e os atrasos ou interrupções podem ser abordados de forma proativa, antes que possam impactar os pedidos dos clientes ou gerar custos de transporte desnecessariamente acelerados.
 4. Ser ágil – A capacidade de reagir rapidamente a choques planejados e não planejados na cadeia de suprimento (ou seja, falhas de equipamento, disponibilidade de matéria-prima, escassez de mão de obra, falta de estoque, demandas inesperadas, novos pedidos, etc.) é essencial para permanecer rentável. Ao se equiparem para analisar as diferentes reações ao inesperado, as empresas podem escolher a reação mais adequada aos problemas e tomar a medida corretiva que garanta o lucro da planta e atenda aos contratos dos clientes.
 5. Reduzir os custos – Compras, capital de giro, armazenamento de estoque, distribuição e mão de obra são áreas-chaves para uma redução potencial dos custos da cadeia de suprimento.
 6. Gerir os materiais – A gestão da flutuação dos custos das matérias-primas é especialmente importante a fim de que os fabricantes de produtos químicos especializados possam definir as expectativas corretas de preço para os clientes. Um planejamento robusto e comunicações eficazes protegerão os relacionamentos com os clientes, que poderão impactar significativamente as margens.

 Ter uma visão holística da rede de cadeia de suprimento significa que é possível construir um plano otimizado de compras, produção, distribuição e estoque, que atenderá de maneira rentável às demandas dos clientes. Com um planejamento integrado e um software de programação, a complexidade da planta é mitigada e os principais tomadores de decisão podem analisar com facilidade todos os custos e gargalos para assegurar um plano otimizado em seu todo.

As empresas de produtos químicos especializados sobrevivem com base em sua capacidade de reagir com rapidez às forças do mercado e oferecer valor agregado, como uma assistência técnica impecável, produtos de qualidade e entregas no prazo. Elas exigem, portanto, o conhecimento das melhores práticas e inovação contínua para ajudar a diferenciar os seus negócios e se destacar da concorrência.

Sean Arnold é vice-presidente
de vendas da AspenTech para a América Latina

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