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Revista Brasil Energia | OTC 2025

Brasil é visto como área-chave de crescimento do setor de O&G

Painel sobre novas fronteiras aponta Brasil, Guiana, Suriname, Golfo do México e Namíbia como áreas com fortes possibilidades para o desenvolvimento do setor nas próximas décadas

Por Walter Colton

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Painel sobre novas fronteiras teve participação da diretora de E&P da Petrobras, Sylvia Anjos (Foto: Divulgação OTC2025)

Durante uma semana em que a Petrobras demonstrou otimismo com o crescimento do setor de petróleo no Brasil, executivos da Petrobras, Shell, bp e TotalEnergies também expressaram entusiasmo com o país como uma das áreas-chave de crescimento da indústria petrolífera no mundo. Eles participaram do painel da OTC 2025 intitulado “Unlocking Frontier Areas for Energy Transition: Opportunities, Innovative Solutions, and Risk Mitigation”.  

Todos os participantes concordaram que o offshore do Brasil, Guiana, Suriname, Golfo do México e Namíbia oferecem fortes possibilidades para o desenvolvimento de petróleo nas próximas décadas.

Segundo a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, as principais fronteiras se concentram no offshore do Brasil e da Guiana em águas profundas. “Nos anos 70, o Brasil desenvolveu biocombustíveis por questões de segurança energética, quando o país precisava importar quase todo seu petróleo. Felizmente, em 2006 o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo”, disse.

No entanto, ela destacou que explorar novas fronteiras é essencial e que a Petrobras está preparada para atuar na Margem Equatorial com responsabilidade ambiental, aproveitando o potencial expressivo de reservas. Ela também ressaltou que o Brasil está expandindo sua atuação em energia solar, eólica, hidrogênio, diesel renovável, bioquerosene de aviação (SAF) e está oferecendo soluções de captura e uso de carbono (CCUs).

Para o vice-presidente de Projetos para E&P, Refino, Produtos Químicos e Energias Renováveis da TotalEnergies, Jean-Hervé Morard, Brasil, Suriname e Namíbia são áreas prioritárias e disse que a empresa está comprometida em ampliar suas parcerias no Brasil.

Pablo Tejera Cuesta, vice-presidente de ativos do pré-sal da Shell Brasil, disse que a companhia está muito satisfeita com sua atuação no país, onde tem 15 ativos em produção, como operadora ou parceira. Ele reafirmou o compromisso de longo prazo da empresa com o Brasil, onde já atua há 112 anos.

Segundo Cuesta, o desenvolvimento da Margem Equatorial e da Bacia de Pelotas é essencial para o crescimento do Brasil. No entanto, observou, há poucas perfurações de poços de exploração. Ele elogiou a Petrobras pelas iniciativas de compressão e reinjeção de CO2  e destacou que, para atrair mais investimentos, é fundamental “a cooperação entre governo, indústria e sociedade”.

Shira Paulson, country manager de upstream da bp no Brasil, informou que a empresa está redefinindo sua estratégia no país para focar em biogás, biocombustíveis e infraestrutura de recarga para veículos elétricos — setores em crescimento. A executiva destacou que a bp tem a Petrobras como parceira estratégica no Brasil.

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