Infraestrutura é um dos desafios da Margem Equatorial, diz Petrobras

Revista Brasil Energia | Rio Pipeline 2025

Infraestrutura é um dos desafios da Margem Equatorial, diz Petrobras

O desenvolvimento de fornecedores locais e de mão de obra especializada completam a lista de desafios para a região, segundo gerente executivo de Logística de E&P da Petrobras, Vaney Nascimento da Cunha

Por Ana Luisa Egues

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Painel "A Logística nas Etapas de Exploração, Desenvolvimento e Produção na Margem Equatorial" (Foto: Acervo pessoal)

Infraestrutura, fornecedores locais e mão de obra especializada são alguns dos principais desafios para o desenvolvimento da Margem Equatorial Brasileira, afirmou gerente executivo de Logística de E&P da Petrobras, Vaney Nascimento da Cunha, durante o painel "A Logística nas Etapas de Exploração, Desenvolvimento e Produção na Margem Equatorial", realizado na Rio Pipeline & Logistics 2025, no Rio de Janeiro (RJ), na quarta-feira (10). 

"O estado do Amapá não tem uma conexão terrestre, o que é algo que dificulta bastante, porque poderemos ter a necessidade, no longo prazo, de transportar dutos para essas operações. Não ter essa conexão terrestre dificulta muito o desenvolvimento de atividades inclusive portuárias na região. Além disso, também precisamos de melhorias na rodovia Oiapoque-Macapá [BR-156]. Uma parte dela é asfaltada, mas a outra parte é um verdadeiro rally", disse Cunha. 

Em relação aos fornecedores locais, o gerente executivo explicou que essa demanda já existe, e que provavelmente aumentará com a eventual aprovação de projetos na região. "Por fim, não adianta chegarmos com o 'bloco na rua', mas não convidarmos a população local para participar da 'festa'", completou Vaney, em relação à mão de obra especializada. 

"A questão principal é: qual vai ser o tamanho dessa descoberta que ansiamos tanto? Com essa resposta, teremos condições de definir melhor o que a gente tem de potencialidade no Amapá, em cidades como Santana, Calçoene e, eventualmente, no Oiapoque. A nossa análise é perene, dinâmica, e de acordo com o que temos de expectativa de desenvolvimento de negócio", finalizou Cunha. 

Em relação à Avaliação Pré-Operacional (APO), realizada durante quatro dias no final de agosto deste ano, o gerente executivo disse que todos os equipamentos funcionaram muito bem. "A nossa expectativa é positiva, de que tenhamos conseguido responder às exigências do órgão ambiental", afirmou. 

"Se já tivéssemos explorando a Margem Equatorial, a gente não estaria procurando blocos no exterior", disse Jonilton Pessoa, gerente executivo de Exploração da Petrobras, no mesmo painel. O painel foi moderado pelo presidente do IBP, Roberto Ardenghy.

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